
Os terremotos registrados na madrugada desta segunda-feira (18) em duas cidades distintas no Paraná provocaram grande repercussão nas redes sociais.
Muitas pessoas se manifestaram assustadas com os acontecimentos, que ocorrem dias depois de um forte terremoto no sul do México e de uma série de furacões que se abateu sobre o Caribe e parte dos Estados Unidos.
Sinal do fim?
Não sabemos. Nunca saberemos ao certo quando chegará o fim, e se ele de fato chegará. O sismo no Paraná entretanto não é nenhuma novidade, pois, em outras ocasiões, eventos semelhantes foram registrados.
Em 2006, sete cidades paranaenses foram afetadas por abalos sísmicos. Aconteceu nos Campos Gerais e foi reportado por moradores de Telêmaco Borba, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Tibagi, Castro e Ponta Grossa. O tremor atingiu 4,3 graus na escala Richter.
Entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016 uma série de sismos aconteceram em Londrina e provocaram alguns prejuízos, como rachaduras e vidros trincados em residências e repartições públicas.
O Centro de Sismologia da USP, na época, notificou mais de 11 tremores em menos de um mês na cidade. O prédio do Fórum de Londrina chegou a ser evacuado devido a um estrondo provocado por um dos eventos.
Haverá novos terremotos?
A princípio, não. Após os registros desta madrugada, boatos disseminados através das redes sociais relatavam um suposto alerta de um terremoto de maior intensidade a ser registrado nas próximas horas. Entretanto, as informações não procedem.
Porém, nunca é descartada a hipótese de um abalo sísmico. O que se sabe é que a probabilidade é baixa, dado ao fato de o Brasil estar localizado em cima de uma única placa tectônica.
Os terremotos mais fortes ocorrem geralmente em países, cujo o território fica sobre o encontro de duas placas. A acomodação delas provocam os tremores.
