TJD-PR recusa pedido do Londrina para a paralisação do Campeonato Paranaense

Por
2 min de leitura
Foto Destaque: Divulgação/Sofia Suplicy/ge
Divulgação: Este site contém links de afiliados. Ao clicar neles, você já ajuda a apoiar nosso trabalho, sem qualquer custo adicional para você. Cada clique faz a diferença e nos permite continuar trazendo conteúdo de qualidade! ❤️

O Londrina fez uma solicitação de paralisação do Campeonato Paranaense, após o crime de injúria racial sofrido pelo jogador Samuel Santos, no confronto entre Athletico e Londrina no último domingo (20). Porém, o pedido foi indeferido pelo TJD-PR (Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná).

O Tubarão fez o pedido pelo advogado do clube, Eduardo Vargas, e a solicitação foi enviada ao procurador geral do TJD-PR, Pedro Henrique Val Feitosa.

O entendimento do presidente do TJD, Mauro Ribeiro Borges, é que não há fundamentos que possam autorizar a paralisação, por si só e em caráter liminar, a concessão da medida. Sendo assim, na decisão tomada, Mauro reforçou que é inegável a gravidade da situação que envolve a potencial injúria racial.

O Tubarão entrou com a solicitação nesta quarta, em busca de uma punição ao Athletico pelo ato do torcedor Carlos Alexandre Tonin, contra o lateral-direito Samuel Santos.
No momento, o atleta discutiu com o torcedor na arquibancada, quando foi cobrar um arremesso lateral. Irritado, Samuel disse ao árbitro que havia sido ofendido com injúrias raciais. A situação ocorreu aos 30 minutos da 2ª etapa e foi relatada na súmula.

O lateral relatou que o torcedor o chamou de “preto Vera Verão”, em alusão a um personagem de um programa de televisão.

O torcedor do Athletico foi retirado do estádio e preso. Carlos Alexandre Tonin, acabou sendo liberado três horas depois, após pagar a fiança de R$ 500. O torcedor vai responder pelo processo de injúria racial em liberdade.

Compartilhe
Sair da versão mobile