A ditadura da Venezuela solicitou, nesta quinta-feira (2), a Augusto Aras, Procurador-Geral da República (PGR) do Brasil, a extradição de militares desertores que estariam envolvidos em um ataque a um quartel perto da fronteira entre os países.
Segundo o ofício do Ministério Público venezuelano, uma investigação apontou crimes cometidos pelos ex-militares, como o roubo de material de guerra que seria utilizado posteriormente em ações terroristas.
Os militares foram localizados pelo Exército Brasileiro durante missão de reconhecimento e patrulhamento na área de fronteira na terra indígena de São Marcos, nordeste de Roraima, no dia 26 de dezembro.
No ofício ao procurador-geral, segundo a agência EBC, a Venezuela baseia o pleito no tratado de extradição entre os dois países, celebrado em 1938.
O regime chavista argumenta no documento que não seria aplicável o processo de refúgio, pois os ex-militares teriam cometido “graves delitos comuns”.
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