Vereador de Foz é preso sob suspeita de fraudar e direcionar licitações

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Seis pessoas, entre elas o vereador Dr. Brito, do Patriotas, foram presas nesta terça-feira (16) durante a oitava fase da operação Pecúlio, denominada operação Renitência. A ação, coordenada pela Polícia Federal (PF), investiga supostas fraudes em licitações na área da Saúde em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

O procurador Alexandre Porciúncula afirmou que Dr. Brito é o líder e principal beneficiário do esquema criminoso. “Ele é pré-candidato a deputado estadual e visava angariar dinheiro para a campanha”, destacou. Porciúncula apontou José Reis, o “Cazuza”, servidor e assessor de imprensa do vereador, como mentor intelectual da organização.

As investigações, que começaram em abril de 2017, apontam que o grupo obtinha informações privilegiadas de processos licitatórios e, com elas, direcionava a concorrência para que a clínica particular do vereador, que é médico, vencesse.

DENÚNCIA

Conforme o procurador, o primeiro contrato era de R$ 20 mil por mês e o outro de cerca de R$ 75 mil.

O esquema foi denunciado por um servidor municipal, que havia sido procurado com a proposta de que 10% dos valores dos contratos fossem repassados ao grupo. A ação foi monitorada por meio de gravações entre o funcionário e os envolvidos.

PRISÕES

O chefe do setor de radiologia, uma servidora do Hospital Municipal, uma funcionária e a contadora da clínica do Dr. Brito também foram presos.

A assessoria de imprensa da Câmara Muncipal informou, em nota, que as buscas no gabinete do vereador foram realizadas antes do início do expediente e acompanhadas por um funcionário da portaria. A Câmara será informada oficialmente sobre a prisão do vereador e deve decidir se manterá ou não o mandato dele.

“A diretoria da Câmara está tomando conhecimento dos fatos e irá, em momento oportuno, tomar as medidas cabíveis”, comunicou.

Dr. Brito também é investigado por assinar laudos de exames laboratoriais que deveriam ser feitos por ele, mas eram realizados por pessoas não autorizadas.

(Com informações do G1)

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