O vereador pastor Gérson Araújo foi condenado a quatro anos e quarenta dias de prisão na ação que investiga estelionato e desvio de conduta do político, enquanto ocupou a prefeitura de Londrina depois da cassação do ex-prefeito Barbosa Neto, em 2012.
Assim como Gérson, também foram condenados os réus William Polaquini Godoy, ex-assessor do vereador, e o empresário Carlos Alberto Campos de Oliveira, dono da construtora Iguaçu do Brasil.
A ação proposta pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) apurou o envolvimento de Gérson em um esquema que ludibriou os donos de um terreno avaliado em R$ 26 milhões, na Avenida Henrique Mansano, na Zona Norte.
A época, Gérson se aproveitou do cargo de prefeito para intimidar os donos do imóvel e forçá-los a vender a propriedade, enviando um agente da prefeitura para comunicar que o imóvel seria desapropriado pelo município para uma obra. Ele teria agido em conluio com Carlos Alberto, empresário que estava negociando a compra da propriedade para construção de um condomínio residencial.
Deste esquema, o objetivo era desvalorizar o terreno com alto valor, e forçar a vítima a vender, fazendo com que ela acreditasse que o imóvel estaria sendo desapropriado. William, que fez o papel do fiscal, chegou a dizer que “como o imóvel estava sendo vendido, a prefeitura iria procurar outro terreno para a suposta obra”.
O caso ficou conhecido como Iguaçu do Brasil. Gérson Araújo chegou a ser condenado a perda do mandato, mas recorreu da sentença à justiça.
As penas ficaram assim:
- Gérson Araújo: 4 anos e 40 dias.
- William Polaquini: 4 anos e 40 dias.
- Carlos Alberto Campos: 3 anos e 30 dias.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos réus até o fechamento da matéria.
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