O ex-juiz Sergio Moro estipulou prazo até o mês de outubro para dizer se será ou não candidato a presidência da República nas eleições de outubro do ano que vem. A decisão do homem que comandou a Lava Jato, maior operação de combate à corrupção na história do país, é esperada com ansiedade por amigos, apoiadores e boa parte da população, até então calados, que acreditam ser possível mudar a história fazendo a coisa certa.
Sergio Moro, mesmo que ainda não esteja filiado a um partido político, aparece em terceiro lugar com uma média de 10 pontos nas pesquisas eleitorais. Seu desempenho leva a uma dedução simples: é o melhor e mais capacitado candidato a dar o rosto a tão esperada terceira via, freando de vez, desta maneira, a polarização entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro.
Muitos me perguntam nas ruas, aqui em Curitiba, em São Paulo ou até em Brasília, o porquê afinal quero Sergio Moro candidato? Respondo sempre a mesma frase com toda firmeza: Conheço o Sergio, e sei que a contribuição que ele pode dar ao Brasil é imensa. É o único que consegue hoje levantar de fato à bandeira do combate a corrupção. Um passo tão importante em nosso país na nossa jovem democracia.
Sabemos que a corrupção é o centro de grandes problemas que hoje enfrentamos. As consequências são danosas e provocam uma verdadeira catástrofe em nosso país. A corrupção sistêmica que assistimos faz muito tempo no dia a dia da nossa sociedade causa uma total falta da credibilidade. Além de inúmeros prejuízos na economia, saúde e na importante área da educação.
Moro sacrificou muito da sua vida profissional e pessoal em nome do que é certo, para tentar trazer um pouco de justiça para um país em que a impunidade, especialmente entre os mais poderosos, ainda é a marca. Sergio Moro já demonstrou que a retidão de caráter, a decência e a vontade de fazer o que é certo, independente das circunstâncias, podem custar caro.
A participação de Sergio Moro como candidato a presidente vai qualificar o debate e dará oportunidade para todos aqueles que, assim como eu, desejam um país mais justo, correto e sem corrupção. O Brasil, e os brasileiros, merecem ter a chance de escolher o que é certo, o caminho da decência, da credibilidade e da evolução democratica.