Uma grande ação integrada entre Polícia Militar, Guarda Municipal, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Setran e o Batalhão Policial de Operações Aéreas (BPMOA) fiscalizou diversos pontos de Curitiba na noite de sexta-feira (12) e no início da madrugada de sábado (13). Os locais são alvo de denúncias por aglomeração de pessoas, algo que está proibido em razão da Covid-19.
Além de um helicóptero, um ônibus da Delegacia de Eventos (DEMAFE), e dezenas da viaturas foram mobilizadas. Houve a aplicação de multas, orientação e dispersão de frequentadores em vários bairros.
A operação chamou a atenção pelo aparato utilizado. Horas antes, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, determinava lockdown severo por oito dias na cidade, uma medida válida a partir desde sábado até o próximo domingo (21). Além de dar cumprimento ao decreto municipal, a ação também visa dar cumprimento ao toque de recolher, que ainda está válido das 20h às 05h em todo o Paraná.
MULTA E CASSAÇÃO DO ALVARÁ
O primeiro local visitado na Avenida dos Estados, no Portão, um bar foi multado pelos agentes. Na sequência, outro estabelecimento foi averiguado e também foram constatadas irregularidades. Esse segundo endereço já é um local reincidente no desrespeito aos decretos – e além da empresa ter sido multada, também foi notificada com a abertura do processo de cassação do alvará.
Segundo o Tenente Casagrande, da PM, o roteiro da operação foi construído com base em denúncias feitas a órgãos como a própria PM e a Guarda Municipal. Ele explicou que as denúncias feitas ao longo da semana foram consideradas como pontos a serem visitados. “A cidade inteira será fiscalizada na noite de hoje, principalmente naqueles pontos onde tem mais denúncias de aglomeração ou estabelecimentos que estejam descumprindo os decretos municipal e estadual de medidas sanitárias”, disse.
Ainda há a previsão de multa para cidadãos que estejam em desordem com as medidas. A falta do uso de máscara por exemplo, e a presença nesses locais, pode fazer com que a pessoa seja levada à delegacia e responda por crime contra a saúde pública.