A Prefeitura de Londrina e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) foram condenadas a pagar R$ 92 milhões em indenização para a Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), por prejuízos provocados por erros nas planilhas de custos. Outra empresa que também cobra suas dívidas é a Londrisul. Com um custo de prestação de serviços menor, a estimativa é de que a prefeitura e a CMTU tenham que arcar com mais cerca de R$ 25 milhões.
O presidente da CMTU, Marcelo Cortez, admitiu que as dívidas com as empresas de transporte coletivo ultrapassem os R$ 100 milhões, já que a Londrisul também tem os mesmos direitos que a TCGL. O presidente disse também que ainda estão estudando e planejando como essas dívidas serão sanadas.
Por meio de nota, a prefeitura informou que a Procuradoria Geral do Município estuda a hipótese de contestar o valor cobrado, já que a penalidade é de atos de administrações anteriores a do atual prefeito. Ainda segundo a nota, Marcelo Belinati e a CMTU devem incluir no próximo edital de transporte coletivo, critérios para que a taxa de lucro das empresas que operam o serviço seja vinculada à qualidade do atendimento, e não tenha índice fixo e automático.
ENTENDA MELHOR O CASO