Um conjunto de avenidas cruzando desde o Conjunto Vista Bela até a Rodovia Carlos João Strass, passando por bairros como o Residencial do Café, Conjunto Maria Celina, Parigot de Souza, Alto da Boa Vista e o Porto Seguro. O projeto já existe, mas há 20 anos espera uma iniciativa para sair do papel e assim possibilitar a criação de um novo eixo comercial na zona norte de Londrina.
O chamado “Anel do Emprego” como foi batizado foi apresentado ainda em 2003 na gestão do ex-prefeito Nedson Micheleti (PT). Mas desde então, o assunto nunca mais veio à tona e a proposta acabou engavetada nos arquivos da prefeitura.
Há dois dias, o 24H News apresentou uma reportagem onde critica o parco desenvolvimento do sistema viário de Londrina, diante do crescimento do trânsito. O Anel do Emprego seria uma solução, frente à forte expansão vivenciada pelo extremo da zona norte.
O projeto começa na Avenida Giocondo Maturi, no Vista Bela, se conecta com a Avenida Pedro Carrasco Alduan, no Maria Celina, segue pela Avenida das Nações, no Alto da Boa Vista, até finalmente se conectar com a Avenida José Daniel Kiellander e por fim com a Carlos João Strass, já na região do Residencial Beleville.
Procuramos entender o que motivou o esquecimento da proposta. Consultando o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) a resposta foi que, em alguns trechos onde não há avenida, os terrenos são de propriedade privada, e os proprietários não tiveram o interesse de fazer o uso da área.
Para que eles possam construir, contudo, a prefeitura exige que os trechos das avenidas sejam executados. Muito embora eles ainda não existam, a população já os utiliza e a projeção no plano diretor já determina o uso público desses espaços.
O imbróglio porém não tem data para terminar. A prefeitura, por outro lado, evita mexer no tema, já que seria necessário se indispor com muitos interessados para por fim executar o projeto.
Enquanto isso, o Anel do Emprego aguarda uma definição. O trajeto seria uma solução não só para desafogar a Avenida Saul Elkind, mas como também para promover o desenvolvimento da região, que ganharia em valorização de terrenos e atratividade comercial.
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