Se no mundo corporativo global CEOs andam sendo flagrados por câmeras indiscretas em shows de rock, como no caso recente de um figurão americano que apareceu com a amante durante um show do Coldplay, por aqui a trilha sonora é outra — mas a melodia do escândalo soa parecida.
Em Londrina, um poderoso empresário do ramo frigorífico vem sendo assunto entre taças de vinho e cochichos abafados de uma confraria. Dizem que ele mantém uma rotina de dois turnos: um no comando de seu império da carne em Jaguapitã, e outro entre lençóis discretos com uma companhia nada oficial.
A história — digna de uma novela rural moderna com direção artística de uma boa fofoqueira de condomínio — ganhou tração depois que um integrante de uma respeitável confraria (daquelas que sabem mais que o Google, e falam mais rápido que o WhatsApp) deixou escapar um comentário a mais. E, como todo bom frango que foge do galinheiro, a fofoca voou.
A amante é discreta e até bem conhecida. Já o empresário tenta ser um homem precavido, apesar de um tanto quanto espalhafatoso. Os encontros dos dois aconteceriam com “agenda prévia”, com precisão quase cirúrgica, em motéis fora do radar da alta sociedade. Tudo muito calculado — mas, ao que parece, nunca invisível o suficiente para escapar do fuxico.
Segundo a confreira, daquelas que sussurram entre um gole e outro de espumante, a esposa já sabe de tudo. Mas, como boa integrante do clube das aparências, prefere brindar à pose do que encarar o rótulo vencido do casamento. Afinal, quando a taça brilha, ninguém quer lembrar que já azedou o pé do frango.
Se o escândalo internacional culminou em renúncia e manchetes globais, o caso londrinense ainda se desenvolve nos bastidores — sem nenhum ‘piu’, sob olhares tortos e um frango que, de tão bem criado entre Londrina e Jaguapitã, claramente já não cabe mais na gaiola