Na manhã desta sexta-feira (5), funcionários da Serviços de Comunicações Telefônicas de Londrina (Sercomtel) protestaram na frente da sede da empresa, na rua Professor João Cândido, no Centro de Londrina.
Os manifestantes são contrários a privatização da estatal e pediram para serem ouvidos em um processo para soluções da crise financeira a qual enfrenta a Sercomtel, além disso, pedem que o município reconheça uma dívida com a empresa em torno de R$ 35 milhões e garantias de segurança no emprego.
No início de junho deste ano, com 14 votos favoráveis e cinco contrários, a Câmara Municipal de Londrina aprovou o Projeto de Lei nº 40/2019, dando o aval à proposta do Executivo para privatização da empresa. De acordo com o substitutivo nº 1 do PL, que aguarda sansão do prefeito Marcelo Belinati, a privatização da Sercomtel poderá ser realizada não apenas por alienação de participação societária do município, mas também por meio de aumento de capital social, com renúncia ou cessão total ou parcial do direito de preferência, sob a forma de licitação, leilão em Bolsa de Valores ou em outros meios legalmente previstos. O texto prevê ainda que, com a privatização, a Sercomtel Telecomunicações e suas subsidiárias permaneçam em Londrina.
Neste sábado (6), a Sercomtel completa 51 anos de existência em meio à mais séria crise financeira de sua história.