Londrina não tem nenhum caso suspeito de coronavírus, diz secretário de saúde

Por Redação Deixe um comentário 5 min de leitura
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24Horas Fundo

Uma informação publicada nas redes sociais informa que uma família de Londrina estaria sendo monitorada com suspeita de coronavírus, mas a notícia não procede. A reportagem do 24Horas entrou em contato com o secretário de saúde Felippe Machado, que reiterou que a cidade não tem nenhum caso suspeito de infecção.

Conforme o texto divulgado por um site, a família teria retornado há poucos dias da China e estaria apresentando sintomas da doença provocada pelo vírus, cujo o epicentro está localizado na cidade chinesa de Wuhan, na província de Hubei.

O diretor de jornalismo de um canal de TV local também publicou um vídeo com a informação da suposta suspeita. Segundo o jornalista, a secretaria de saúde de Londrina já estaria informada, informação que o secretário Felippe Machado também desmentiu.

“A secretaria de saúde está atenta e monitorando todos os casos suspeitos. Não há o menor critério em nenhum caso na cidade, que possa ser enquadrado como suspeito de coronavírus. E supondo que aconteça, atuaremos rápido seguindo o protocolo”

Dados oficiais do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (01) informam que 16 casos suspeitos estão sendo tratados no Brasil, e nenhum é em Londrina.

O secretário de saúde lamentou a publicação, e disse que a disseminação de informações incorretas apenas provoca pânico desnecessário na população. Para prevenção do vírus, os hospitais e unidades de saúde de Londrina estão distribuindo informativos com cuidados que devem ser tomados para evitar a infeção.

ESTAREMOS PREPARADOS

Em entrevista recente, o prefeito Marcelo Belinati disse que Londrina está se preparando para combater o coronavírus. O Hospital Universitário, principal da cidade, funcionará como centro de referência de tratamento e combate do coronavírus, caso seja registrado qualquer caso na região.

Além disso, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e Básicas de Saúde (UBS’s) estão orientando pessoas que por ventura apresentem os sintomas.

TRANSMISSÃO

As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato, está ocorrendo. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • gotículas de saliva;
  • espirro;
  • tosse;
  • catarro;
  • contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.

O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

COMO SE PREVENIR?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

  • evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
  • realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
  • utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • manter os ambientes bem ventilados;
  • evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

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