LONDRINA – Os ânimos seguem acirrados no cenário político londrinense a poucas horas da votação que decidirá, na Câmara de Vereadores de Londrina, pela aprovação ou não da PL que revoga a lei de atualização de Planta Genérica de Valores (PGL) e, por conseguinte, o polêmico aumento do IPTU.
Na manhã desta quinta-feira (29), o prefeito Marcelo Belinati (PP) concedeu uma entrevista sobre o assunto à Rádio Paiquerê. Ele reafirmou a necessidade dos reajustes determinados sobre os valores de IPTU para a restauração e o equilíbrio das contas da prefeitura, bem como para a execução das obras e melhorias que o município pretende realizar na infraestrutura da cidade a partir de 2019, e foi categórico ao afirmar que a aprovação do projeto de iniciativa popular condenaria Londrina ao “caos”.
“[Em caso de aprovação,] não haverá dinheiro para pagar salários de funcionários, para a coleta [de lixo], para a capina… Todas as obras que planejamos para mudar a cara da cidade terão de ser canceladas. A questão é matemática, não existe alternativa”, garantiu o prefeito. “Eu espero que eles [vereadores] deixem as questões políticas de lado e analisem [na hora de votar] as reais necessidades de Londrina.”
Segundo Belinati, as contas do Município apresentam ainda um déficit de R$ 16 milhões, o qual, entre outras coisas, pode comprometer o pagamento do 13º salário aos servidores. “Nós ainda não temos a garantia desses recursos. Mesmo assim, toda nossa equipe técnica e econômica está trabalhando para que, até a data prevista, possamos honrar esse compromisso, que é sagrado para o Município”, explica.
