Funcionários que trabalham nas obras da trincheira no cruzamento da Avenida Leste-Oeste com a Rio Branco em Londrina cruzaram os braços mais uma vez declararam greve nesta quarta-feira (08). O motivo é o mesmo apontado nas paralisações anteriores: pagamentos de acertos trabalhistas a um ex-funcionário e o depósito do FGTS de vários outros.
Segundo alegado, o ex-funcionário espera o acerto de R$ 5 mil desde outubro do ano passado, e como a empresa não tem feito os depósitos do FGTS, ele não consegue dar entrada no seguro desemprego, e passa por dificuldades. Os ex-colegas solidários com a situação pararam as obras.
Essa não foi a primeira vez que uma greve interrompe os serviços no canteiro de obras. Apesar disso, a empreiteira segue recebendo benefícios de tempo e aditivos financeiros da prefeitura.
Os funcionários também questionam as dificuldades do trabalho com equipamentos em más condições, caminhões sem placas e com pneus desgastados, além de diversos problemas na estrutura montada pela TCE Engenharia.
Segundo a prefeitura de Londrina, apenas 36% da obra foi entregue. Os serviços estão em andamento desde janeiro de 2021 e deveriam ter sido entregues em janeiro desde ano ao custo de R$ 25 milhões, mas os sucessivos atrasos além dos aditivos elevaram o preço da obra para quase R$ 35 milhões desde então.
O novo prazo para entrega da trincheira é julho, mas isso é uma utopia. Faltando apenas 4 meses para a data, já se espera que as obras fiquem prontas somente em outubro – e olhe lá.
Marcelo Belinati, prefeito de Londrina, pediu paciência aos moradores e garantiu que a obra será entregue. “A obra vai sair. Ela gera desconforto porque é no coração da cidade. Era um sonho de Londrina então a gente tem que comemorar”.
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