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Pressão popular faz governo desistir de pedágio na PR-445 em Londrina

Derick Fernandes
3 min de leitura
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Obras de duplicação da PR-445 em Londrina - Foto: AEN

A pressão popular que se formou em torno da possível instalação de uma praça de pedágio na PR-445 na região do distrito de Irerê, Zona Sul de Londrina, fez com que o Governo Federal recuasse no projeto. A proposta foi inicialmente apresentada pelo Ministério da Infraestrutura para plano de concessões rodoviárias, que deve acontecer em 2022, e abrirá novas praças no Paraná, com o vencimento dos contratos atuais.

Os diretores do Ministério admitem que Londrina será retirada do radar para receber a nova praça, mas no entanto, ela será transferida para Mauá da Serra. Apesar disso, lideranças políticas de Londrina consideraram uma vitória para a cidade, que seria dividida caso o pedágio fosse implantado como proposto, em Irerê.\

Para o deputado estadual Tercílio Turini (Cidadania) a notícia é um avanço. Ele cita a audiência pública da Frente Parlamentar sobre o pedágio, que aconteceu em Londrina, e as intensas mobilizações contra a praça que aconteceram no início do ano. “Continuamos não aceitando o pedágio na PR-445, com a rodovia duplicada até Mauá da Serra sem cobrança de tarifa. Retirar a praça de Londrina atende parte da reivindicação, mas também não queremos que o problema seja transferido para outra cidade da região”, destaca.

O deputado afirma também que é contra o pedágio na BR-376 próximo a Apucarana – algo que também é alvo de manifestações contrárias por parte da população: “Vamos continuar lutando para excluir essa praça do modelo de concessão de rodovias”, finaliza.

CONTORNO LESTE DE LONDRINA

Outra discussão na pauta é a inclusão das obras do Contorno Leste como prioridade na nova concessão. Essa obra ligaria a PR-445 em Londrina – partindo de Irerê – até a BR-369 já em Ibiporã. “Essa obra tiraria o tráfego pesado da cidade. O contorno também cria um eixo de desenvolvimento”, diz.

A princípio, o Contorno Leste foi analisado pelo novo modelo de concessão, mas ficou de fora porque seria necessário investimento de R$ 300 milhões para tirá-la do papel. Turini argumentou, afirmando que o mesmo modelo prevê obras de R$ 1 bilhão em Ponta Grossa. “E porque não podem fazer o Contorno Leste de Londrina? Mais uma vez nossa região é prejudicada e não dá pra aceitar”, afirma o deputado.

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