A prefeitura de Londrina prepara para esta semana o anúncio do reajuste do preço da passagem no transporte coletivo em 2023. Atualmente o valor é R$ 4 mas já chegou a ser R$ 4,25 até o final do ano passado.
No fim de 2021 o prefeito Marcelo Belinati enviou para a Câmara Municipal um projeto que previa subsídio de até R$ 25 milhões para a TCGL e Londrisul, para custar a passagem de idosos, gestantes e pessoas com necessidades especiais.
A justificativa era que, embora essas pessoas tenham direito a gratuidade no transporte, a tarifa que seria paga por elas era dividida entre os demais usuários, o que deixava o preço final da passagem mais cara para quem usava o serviço pagando.
O valor cobriu R$ 0,25 e o preço da tarifa reduziu, sob a promessa que com a retomada do uso do transporte público, mais reduções poderiam ser aplicadas nos próximos anos. Um ano depois a promessa não se concretizou, e o reajuste é esperado.
Apesar disso a CMTU salienta que a nova tarifa é discutida com base no crescimento da inflação, o que causa impacto no custo final do sistema. A companhia municipal também diz que o reajuste é necessário para que as empresas que operam o serviço possam renovar a frota.
Atualmente circulam em Londrina 94 ônibus com mais de 10 anos de serviço. 80 deles são da TCGL, enquanto 14 são da Londrisul.
Subsídio
O prefeito Marcelo Belinati voltou a comentar sobre a insuficiência do sistema. Segundo o chefe do executivo, o transporte coletivo não se paga e para assegurar a operação, um novo subsídio pode ser o caminho no ano que vem.
Ele cobrou a participação do Governo Federal no assunto. Disse ainda que o Governo do Paraná também tem sua responsabilidade, uma vez que mantém um subsídio para custear o transporte coletivo em Curitiba, mas não faz o mesmo nas cidades do interior.
“Queremos para Londrina também”, pede o prefeito.
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