Maringá: Servioeste investigada por grave crime ambiental

Empresa é investigada por negligência e crime ambiental no tratamento de lixo hospitalar e está sob a mira das autoridades.

Derick Fernandes - Jornalista
Servioeste está sendo investigada por negligência.Foto: Divulgação

A empresa Servioeste, responsável pela gestão de resíduos em centenas de municípios no Paraná e em outros estados do país, encontra-se sob intensa pressão após a revelação de um crime ambiental em Maringá.

A empresa, contratada para recolher e tratar o lixo hospitalar, está sob investigação por não cumprir adequadamente com suas obrigações, colocando em risco a saúde pública e o meio ambiente.

A situação em Maringá tornou-se tão grave que a empresa pode enfrentar multas que chegam a até 50 milhões de reais pelo crime cometido. Segundo as autoridades, a Servioeste não estava executando o tratamento adequado dos resíduos hospitalares antes de descartá-los no aterro sanitário, violando normas ambientais e colocando em perigo a comunidade local.

O caso rapidamente ganhou destaque e agora está nas mãos do Ministério Público, que precisa acatar a denúncia e garantir que todas as sanções previstas pela lei ambiental sejam aplicadas. Ambientalistas e grupos de defesa do meio ambiente estão exigindo uma resposta imediata do Prefeito de Maringá, Ulisses Maia, instando-o a romper o contrato com a Servioeste em nome da probidade, lisura e transparência.

Prefeito Ulisses Maia além do fiscal do IAT Heriton Rui de Freitas são instigados por explicações sobre o caso.

Além disso, há preocupações crescentes de que situações semelhantes possam estar ocorrendo em outras cidades atendidas pela empresa, como Cascavel. A falta de tratamento adequado do lixo hospitalar representa um risco significativo para a saúde pública e o ambiente em todas essas localidades.

A denúncia foi inicialmente reportada pela Ric TV de Maringá, levantando questões sobre a responsabilidade das autoridades locais e dos órgãos fiscalizadores na supervisão das atividades da Servioeste.

Institutos, ONGs e entidades de fiscalização estão atentos e prontos para denunciar qualquer complacência ou inação por parte das autoridades responsáveis, incluindo Antonio Carlos Cavalheiro Moreto, chefe do IAT-Instituto Água e Terra.

O 24H NEWS permanece aberto para divulgar as versões da prefeitura de Maringá, do Chefe do IAT e da empresa denunciada.

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