CPFs de pessoas mortas foram usados para furar fila da vacina no Paraná

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Deputado Fernando Francischini, presidente da Comissão que investiga fura filas no estado/ Foto: Nani Marcos

Segundo investigações realizadas por integrantes da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), cerca de 90 CPFs de pessoas já falecidas foram utilizados no cadastramento para a vacinação contra o coronavírus. A estratégia é utilizada para que os criminosos consigam furar a fila na imunização.

Mais de 30 cidades do estado já verificaram tais fraudes no cadastramento da vacinação. Segundo o presidente da comissão da Alep, Fernando Francischini (PSL), é provável que essas pessoas, com cadastros irregulares, tomaram, pelo menos, a primeira dose da vacina anti Covid. O presidente da comissão ressalta que as investigações vão continuar sendo feitas para comprovar se os indivíduos chegaram a tomar, também, a segunda dose.

Francischini afirma que, por se tratar de um caso grave, a assembleia vai continuar apurando o ocorrido para identificar todas as pessoas que fraudaram o cadastro. As prefeituras das cidades paranaenses já estão sendo notificadas e questionadas. O profissional adiciona que os casos devem ser levados ao Ministério Público.

Inicialmente, as investigações da Assembleia Legislativa do Paraná tinham identificado 100 indivíduos que se vacinaram com informações e dados de pessoas já mortas. Porém, após um aprofundamento nas apurações, dez casos foram descartados, uma vez que se tratavam de pessoas “reais” e homônimas. Ou seja, elas teriam o mesmo nome e sobrenome de falecidos, mas realmente tinham direito à imunização.

 

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