Em um intervalo de apenas seis dias, cinco freiras da Congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria, em Curitiba, morreram vítima da Covid-19. O triste anúncio foi feito pelo próprio convento nas redes sociais.
A última morte aconteceu na quinta-feira (02) quando morreu a irmã Stella Albina Franzoi, de 87 anos e 65 dedicados à vida religiosa. Antes dela também havia morrido a irmã Maria Catarina da Silva, 70 anos, com 46 de vida religiosa. Catarina ficou por 47 dias na UTI.
Em 31 de agosto, a despedida foi de Sofia Culaves, que tinha 78 anos de idade com 59 na vida religiosa. Um dia antes morreram Maria Bet, de 88 anos (70 de vida religiosa) e Elizabete Tartas, de 94 anos, com 60 dedicados ao convento.
No dia anterior, em 29 de agosto, morreu a irmã Helena Glovacki, de 95 anos com 74 dedicados à congregação.
A madre Maria Madalena Ryndack, responsável pelo convento, lamentou o falecimento das irmãs. “Foi uma tragédia que deixa a gente triste, mas confiamos que Deus vai nos amparar nesse momento de dor”, disse.
Maria Madalena contou que desde o início da pandemia, nenhuma irmã havia sido diagnosticada com a doença. No entanto no fim de agosto, uma das freiras apresentou sintomas que acreditava ser de gripe.
O convento abriga 51 freiras, das quais 29 foram diagnosticadas com o coronavírus. Todas as irmãs que faleceram estavam vacinadas com as duas doses da vacina contra a Covid-19. A reportagem apurou que elas haviam sido imunizadas com a Coronavac.
Para a madre, no entanto, a vacinação ajudou que as demais freiras que tiveram a Covid-19 tivessem complicações e também morressem.