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Londrina chega a 97% de ocupação dos leitos UTI exclusivos para Covid-19

Derick Fernandes - Jornalista
Foto: Getty Images

Nada diferente do resto do Paraná, a segunda maior cidade do estado, Londrina, também enfrenta uma situação quase caótica na saúde pública. Quase todos os leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 estão ocupados na cidade. O índice chegou a 97% de ocupação neste domingo (28).

Se por um lado os leitos de UTI estão próximos da lotação máxima, a situação das enfermarias é ainda pior. 100% de todos as unidades exclusivas para Covid-19 estão ocupadas há vários dias, e a situação só piora. A todo momento chegam pacientes de toda a região com sintomas da doença.

O principal hospital de Londrina, o Universitário, chegou a fechar o Pronto-Socorro por 24 horas devido à lotação. Os relatos de enfermeiros é de um cenário caótico, trabalho exaustivo e muita pressão.

Ainda neste domingo, a cidade de Londrina chegou a marca de 697 mortes por causa da Covid-19. O índice não para de subir. Foram mais três óbitos registrados na cidade de ontem pra hoje. Desde o início da pandemia, mais de 37,6 mil londrinenses já pegaram a doença, 36 mil conseguiram se recuperar.

A cidade ainda tem 747 casos ativos atualmente. 330 novos casos foram diagnosticados.

PRÓXIMO AO COLAPSO

A taxa de ocupação dos leitos de UTI perto de 100% evidencia um risco iminente de colapso.

A partir de agora, pacientes com Covid-19 vão precisar ocupar os leitos de UTI destinados a atendimento das vítimas de acidentes ou de outras enfermidades. O colapso acontece nesse ponto.

Com as UTIs lotadas de pacientes com coronavírus, uma pessoa que sofra um acidente de trânsito, por exemplo, pode morrer caso precise de um leito com urgência.

Ou ainda, vítimas de AVCs, infartos e outras enfermidades, que por ventura demandem de uma vaga.

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