Operação do Gaeco prende 14 policiais rodoviários e vereador em Campo Mourão

Por Redação 1 comentário 2 min de leitura
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Foto: Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu mandados de prisão preventiva contra 14 policiais rodoviários estaduais e um vereador de Campo Mourão, no centro-oeste do Paraná, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR). Além das ordens de prisão, a operação cumpriu 54 mandados de busca e apreensão nas casas de 36 militares e quatro postos da Polícia Rodoviária Estadual, em Maringá, Iporã, Cruzeiro do Oeste e Cianorte.

Entre os presos está o vereador Sidney Ronaldo Ribeiro (PSD) e o capitão Rodrigo dos Santos Pereira, responsável pelo comando da 4ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária.

As investigações apuram um suposto esquema de pagamento de propinas a policiais rodoviários para a permissão da passagem de mercadorias importadas sem o pagamento de impostos, além de facilitação do tráfico de drogas.

Conforme o MP-PR, os policiais também são suspeitos de ficar com parte das mercadorias de infratores que não aceitavam pagar a propina. Para isso, os agentes faziam boletins de ocorrência genéricos.

As investigações apontam que a carga era revendida para estabelecimentos especializados em comércios de equipamentos eletrônicos. O MP também apura o possível favorecimento na indicação de policiais para serviço em postos de fiscalização, em troca do pagamento de propinas.

As ordens judiciais são cumpridas em Maringá, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Goioerê, Campo Mourão, Paranavaí, Maria Helena, Doutor Camargo, Mandaguari, Tamboara, Nova Esperança, Uniflor, Jussara, Mandaguaçu, Marialva, Guaíra, Cianorte e Iporã.

Segundo o MP-PR, entre os alvos também estão casas de empresários e oito empresas. Os agentes também cumprem 27 medidas cautelares de suspensão de exercício de função.

A operação, que também conta com o apoio da Polícia Militar, apura crimes de concussão, corrupção passiva, peculato, prevaricação, falsidade ideológica, lavagem de ativos e eventual receptação realizados por organização criminosa.

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