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Polícia Civil investiga esquema de fraude em licitações de medicamentos no Paraná

Operação cumpre mandados em cidades do oeste e sudoeste; empresa é suspeita de fornecer medicamentos falsos

Por Derick Fernandes 3 min de leitura
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Operação cumpre mandados em várias cidadesFoto: PCPR / Divulgação

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciou uma operação na manhã desta terça-feira (12) para cumprir pelo menos 16 mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre fraude em licitações relacionadas à aquisição e distribuição de medicamentos falsos. Até o momento, não há informações sobre pessoas detidas.

Os indícios de irregularidades foram encontrados em municípios das regiões oeste e sudoeste do Paraná, incluindo Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Pinhal de São Bento, Realeza e Bom Sucesso do Sul.

Segundo as investigações, uma empresa estaria envolvida em uma fraude em licitação, fornecendo imunoglobulina humana com sinais de falsificação. O rótulo do medicamento menciona uma empresa que não tem relação com a produção, importação ou distribuição desse remédio essencial para fortalecer o sistema imunológico, crucial em tratamentos contra o câncer e em transplantes. O valor estimado da fraude é de aproximadamente R$ 10,6 milhões.

A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) detectou possíveis irregularidades no fornecimento e denunciou o caso, solicitando a imediata retirada dos frascos em unidades hospitalares que poderiam conter o medicamento fornecido pela empresa sob investigação. Vale destacar que os remédios não tinham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Ministério Público do Paraná e a Vigilância Sanitária também colaboraram nas investigações e na operação.

A Polícia Civil aponta indícios de que a empresa distribuidora, localizada em Francisco Beltrão, tinha conhecimento de que se tratava de um medicamento falsificado, já que assegurou a qualidade e idoneidade do medicamento ao apresentar a proposta na licitação.

A medicação ainda está sendo analisada, mas uma perícia estadual realizada pela Sesa já confirmou que não se trata do medicamento indicado, mas sim de um antibiótico que requer armazenamento adequado e, em más condições, pode se transformar em outro produto prejudicial aos pacientes. A Sesa está rastreando quem recebeu o medicamento falso e se houve impacto na saúde dos pacientes.

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