A Polícia Civil do Paraná implantou um novo sistema no início desse mês, com o objetivo de facilitar a identificação através de impressões digitais no Estado. Nomeado de Sesp Coletas, o sistema desenvolvido em conjunto com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) permite a automação e descentralização das pesquisas papiloscópicas, gerando um resultado mais rápido para a população.
O delegado diretor do Instituto de Identificação da PCPR, Marcus Vinícius Michelotto falou sobre o novo sistema: “A evolução tecnológica permite que as respostas sejam mais rápidas, praticamente imediatas, trazendo maior certeza e segurança ao sistema. É um avanço ainda maior para os policiais de investigação e nas questões sociais, como, por exemplo, pacientes e falecidos não identificados em hospitais”.
O diretor ainda completou: “Anteriormente, os materiais coletados tinham que ser encaminhados para Curitiba, podendo demorar semanas ou até meses para o resultado da pesquisa. Agora o trabalho é feito diretamente nos municípios, resultando em uma resposta mais ágil, prática e econômica aos hospitais, delegacias ou IML”.
Os atendimentos terão escalas de 1 a 5, definidas por prioridades, casos comuns identificados pelo profissional que tem possibilidade de aguardar mais tempo para sua resolução, são definidos como prioridade 1, já casos que necessitam de urgência como transplantes ou serviços do IML, ficam como prioridade 5.
O novo sistema vai permitir uma busca direta de impressões digitais conciliando-as com um banco de dados. O profissional vai coletar a digital e escanear no programa, o sistema trará uma resposta da possível identificação, cabendo ao papiloscopista confirmar e emitir o laudo papiloscópico. O sistema ainda vai contar com uma cópia virtual de todos os atendimentos feitos pela plataforma, dando segurança ao procedimento.