Após dois dias acabou nesta sexta-feira (26) o júri popular dos acusados pela morte do agente penitenciário Thiago Borges, em um crime ocorrido em dezembro de 2016 em Londrina. Somente um dos seis réus julgados foi condenado como mandante do assassinato.
Welber da Silva Conceição foi condenado por homicídio consumado, oito tentativas de homicídios contra outros oito agentes, e também por organização criminosa. As penas dele somadas chegam a 153 anos e sete meses de prisão em regime fechado. Welber já estava preso em uma cadeia federal e foi trazido a Londrina para acompanhar o julgamento.
O júri popular teve início às 09h de quarta-feira (24) e terminou ás 16h desta sexta (26).
A Polícia Militar organizou esquema especial de segurança com viaturas 24 horas por dia em frente ao Fórum Criminal de Londrina. O helicóptero da PM também fez sobrevoos no local para garantir o isolamento do perímetro.
O advogado Mário Barbosa, que representa o Sindicato dos Policiais Penais do Paraná (Sindarspen) disse que a sentença “ameniza a dor da família de Thiago”.
Além de Welber, foram condenados no processo:
- Edimo André Brunning – condenado a oito anos por participação em organização criminosa, inocentado da morte do agente e das oito tentativas de homicídios
- Higor Salles – inocentado da morte do agente, das oito tentativas de homicídios e da participação em organização criminosa
- João Carlos Fernandes Silva – condenado a oito anos por participação em organização criminosa, inocentado da morte do agente e das oito tentativas de homicídios
- Uiverson Zornitta – condenado a oito anos por participação em organização criminosa, inocentado da morte do agente e das oito tentativas de homicídios
- Hernandes Cabral Santos – condenado a oito anos por participação em organização criminosa, inocentado da morte do agente e das oito tentativas de homicídios
O homicídio
Thiago Borges tinha 33 anos e era lotado no Serviço de Operações Especiais (SOE) do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Conforme a Polícia Civil, ele foi baleado quando voltava de uma revista na Penitenciária Estadual de Londrina 2 (PEL II).
No comboio também estavam outros oito agentes. Dois deles ficaram feridos e foram levados ao hospital com vida. Apenas Thiago morreu.
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