No fim do mês de setembro, cerca de seis estados localizados na região sul dos Estados Unidos foram surpreendidos com o furacão Helene, também nomeado como “o furacão mais forte já registrado a atingir a região de Big Bend, na Flórida”.
Com um vento de 220km/h, o furacão Helene deixou para trás mais de 230 mortes ao redor de Flórida, Geórgia, Tennessee, Virgínia, Carolina do Sul e Carolina do Norte.
Em menos de quinze dias depois, o estado da Flórida recebeu o furacão Milton, que arrasou diversas cidades com ventos e chuvas fortes, inundações e tornados. Milhões de pessoas ficaram sem luz e muitas delas deixaram a área de Tampa, resultando em engarrafamentos, falta de gasolina e tumulto.
O furacão Milton chegou perto de Siesta Key, Flórida entre a noite de quarta feira (09) e a madrugada de quinta (10), sendo classificado como uma tempestade de categoria 3, de acordo com o Centro Nacional de Furacões nos Estados Unidos (NHC).
Com ventos de até 205km/h registrados, casas, árvores e postes foram destruídos. De acordo com as autoridades, ao menos 14 pessoas morreram após a passagem do furacão.
Previamente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia alertado a população dos perigos do furacão e orientou os mesmos a respeitarem as instruções de segurança, nomeando o acontecimento como “a tempestade do século”.
Mais de 2 milhões de pessoas agora se encontram sem energia, além de inúmeros prejuízos e perdas. Até o momento, Biden aprovou quase US$140 milhões em assistência federal.
Milton é o terceiro furacão a atingir a Flórida neste ano.