Na manhã desta terça-feira (11), o corpo de Taciana Gomes dos Santos, de 26 anos, foi encontrado em um terreno em frente à casa onde seu namorado, um homem de 31 anos, residia com a mãe, em Cascavel, no oeste do Paraná. A Polícia Civil investiga o caso e há indícios de que a causa da morte seja estrangulamento, embora a confirmação aguarde a realização de exames.
Imagens divulgadas pela Polícia Civil revelam os momentos de desespero vividos por Taciana. Nas cenas, captadas por câmeras de segurança, ela é vista sendo levada para um matagal após sair de uma residência, enquanto grita por socorro. As imagens foram registradas na noite do crime, no último domingo (09), contudo o corpo da mulher foi encontrado dois dias depois.
O suspeito do feminicídio se entregou à polícia na noite de terça-feira. Durante seu depoimento, ele admitiu ter tido uma discussão com a vítima, mas afirmou não se recordar do que aconteceu em seguida, conforme relatou a Polícia Civil.

O delegado Fabiano Moza, responsável pelas investigações, revelou que, na noite do dia 9 de julho, Taciana enviou uma mensagem para uma amiga pedindo ajuda, mencionando o comportamento “em surto” do suspeito.
Ela mandou mensagem para uma amiga ‘SOS’, falou o nome dele (suspeito) e disse ‘ele está em surto aqui’. A amiga veio (até a casa do suspeito) com carro de aplicativo, mas chamou a polícia junto. Chegou aqui (casa dos suspeito) e só ele estava e afirmou que ela já tinha ido embora, porém hoje o corpo foi encontrado em frente à casa dele”, esclareceu o delegado Fabiano Moza.
O suspeito já possuía antecedentes criminais, tendo sido preso em 2022 por violência doméstica contra sua ex-esposa, na ocasião em que teria incendiado a residência onde ambos moravam.
A Polícia Civil já ouviu todas as testemunhas e estima concluir o inquérito em um prazo de 10 dias. Taciana deixa dois filhos, de cinco e três anos, frutos de um relacionamento anterior.
É importante ressaltar que as informações até o momento são baseadas nos depoimentos colhidos e nas evidências reunidas pela polícia, que continua investigando o caso.
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