A Prefeitura de Londrina foi condenada em primeira instância a indenizar em R$ 5,3 milhões a família das vítimas do ex-guarda municipal Ricardo Leandro Felippe, que em abril de 2017 matou três pessoas a tiros depois de ter um surto psicótico.
A sentença, assinada pelo juiz Emil Gonçalves, da 2ª Vara da Fazenda Pública, determinou que a indenização seja depositada à família da jornalista Rachel Espinosa, cujo o filho Vitor Reis, de 17 anos, e o pai Valdir Siena, de 58 anos, foram mortos pelo ex-GM. No dia do crime, Ricardo também atirou na mãe de Rachel e no avô.
A indenização também beneficia os familiares da terceira vítima, Ana Regina do Nascimento Ferreira, de 38 anos, que era sócia da primeira ex-mulher de Ricardo Leandro, e que também foi morta no dia dos atentados.
O juiz também determina o pagamento de uma pensão vitalícia de R$ 1.714 a Maura Espinosa de Gouveia Siena, que é mãe da jornalista.
Pela sentença proferida nesta segunda-feira (20), a Justiça manda ainda que a prefeitura de Londrina arque com os danos materiais correspondentes a medicamentos e tratamentos de saúde das vítimas, cujo a quantia ainda será definida.
Em nota, a procuradoria da prefeitura informou que não comenta processos em andamento, e que o município irá se defender nos autos do processo.
Pouco mais de um ano após os homicídios, em outubro de 2018, o ex-GM Ricardo Felippe foi encontrado morto enforcado na cela onde estava preso na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II).