Requião se articula para enfrentar Ratinho Junior pelo governo em 2022

Por Derick Fernandes 2 min de leitura
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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

[dropcap]P[/dropcap]restes a completar 80 anos no próximo dia 5 de março, o ex-governador e ex-senador Roberto Requião (MDB) fez críticas à atual gestão do partido no estado e espera retomar o controle da sigla no Paraná para a disputa das eleições de 2022.

Requião foi governador do Paraná em três ocasiões. De 1991 a 1994 e 2003 a 2010, sendo reeleito em 2006. Ele também foi prefeito de Curitiba entre 1986 e 1989, e senador de 2011 a 2019.

Durante entrevista à rádio CBN Cascavel, Requião detonou a atual composição partidária no estado. Segundo o ex-governador, o partido tem interferido em diretórios e foi amplamente derrotado nas últimas eleições de 2020 por, segundo ele, não haver lideranças.

“O partido está se moldando para ajudar um ou outro candidato a deputado federal, mas vai acabar ficando sem representantes nas eleições de 2022”, avaliou.

O polêmico ex-senador, também criticou a postura de prefeitos e deputados que são alinhados com o governo de Jair Bolsonaro. Ele também detonou os partidários que seguem o atual governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD). Aliás, Requião foi direto – disse que quer disputar o governo do estado no ano que vem.

“Se me chamarem pra esse desafio, eu topo essa parada. Me chama que eu vou”, declarou Requião com seu antigo slogan de campanha.

Apesar disso, há fantasmas que assolam o ex-senador. Em 2002 por exemplo, ele foi eleito sob a promessa de exterminar com o pedágio no estado. Desde então, o pedágio nunca acabou e a tarifa subiu assustadoramente.

A promessa épica persegue Requião. Até os dias atuais ele ainda é lembrado pelo famoso “o pedágio baixa, ou acaba” – algo com que ele terá que lidar caso saia candidato em 2022, ano em que justamente o pedágio será a grande discussão no Paraná, diante das novas concessões.

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