Nesta segunda-feira (17), a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmou que José Tiago Correia Soroka, 33 anos, é considerado um serial killer. Além disso, a DHPP afirma que o homem tem perfil de psicopata.
O homem era suspeito de ter cometido três homicídios, dois em Curitiba e outro em Abelardo da Luz, cidade de Santa Catarina em que o criminoso também teria passado sua infância. Porém, as investigações mudaram de rumo quando foi percebido que alguns pertences eram subtraídos dos locais. Assim, os crimes passaram a serem classificados como latrocínios, ou seja, quando há roubo seguido de morte. Tiago Correia sempre buscavas vítimas com perfis parecidos, eram jovens homossexuais e que moravam sozinhos.
O homem chegava a marcar os encontros por aplicativos de relacionamento. De acordo com a delegada Camila Cecconello, ele se utilizava das mesmas estratégias todas as vezes: o homem marcava o encontro, ía até a casa da vítima e quando a pessoa estivesse desprevenida “ele dava um mata leão, sufocava a vítima com um travesseiro ou coberta e levava os pertences da vítima após o assassinato“, afirma a delegada. Todas as vítimas de José Tiago Correia foram encontradas já mortas em suas camas, os três teriam os mesmos sinais de asfixia.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR) o suspeito foi identificado após tentar assassinar uma quarta vítima, também em Curitiba, no dia 11 de maio. O rapaz, alvo de José Tiago, conseguiu resistir ao ataque e sobreviver, mas teve seus pertences roubados. A vítima deu alguns relatos à polícia que foram essenciais para as investigações.
Desde então, José Tiago Correia Soroka está foragido no estado do Paraná e de Santa Catarina, para a DHPP o homem passou a ser considerado como assassino em série com perfil psicopata. Até agora, a Divisão de Homicídios não conseguiu rastrear o criminoso. Thiago Nóbrega, também delegado, afirma que estão tentando localizar José Tiago Correia o quanto antes, uma vez à solta, o criminoso traz riscos à população: “Ele tem perfil de serial killer, com problemas psicológicos. Precisamos tirá-lo de circulação o quanto antes, pois está matando uma média de uma pessoa por semana. Queremos realmente alertar o grupo gay“, reforça o profissional.
Enquanto a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa não localiza o serial killer, a instituição pede a todos que tomem cuidado com os encontros marcados via aplicativo: “Este assassino continua solto, por isso pedimos que as pessoas tomem cuidado e, se for marcar encontro, opte por locais públicos“. A delegada Camila Cecconello reforça que os cuidados da população devem ser grandes, uma vez que realmente estão lidando com um assassino em série.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa também reforça a importância de denunciar caso o criminoso seja avistado. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) já divulgou cartazes com fotos do homem e garante anonimato para aqueles que denunciarem. Atualmente o suspeito mora em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba.
