Vídeo: soldado do 30º Batalhão é preso em Londrina com armas pesadas, munições e anabolizantes

Por Edmundo Pacheco Deixe um comentário 2 min de leitura
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Imagem: reprodução

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da corregedoria da Polícia Militar (PM) prendeu, nesta sexta-feira (16.07), um soldado do 30º Batalhão de Londrina com armas munições ilegais e também anabolizantes sem registro, em um apartamento na Gleba Palhano.

Segundo o Gaeco, a investigação teve início há cerca de dois meses, quando o proprietário do apartamento denunciou que seu imóvel, que estava em reforma, estava sendo usado como esconderijo de material suspeito. No local a polícia encontrou Um fuzil de uso restrito do exército, uma espingarda semiautomática calibre 12, uma pistola 9 mm que pertencera a um policial falecido, um revólver, carregadores e munições de diversos calibres e armas.

Além das armas, também foram descobertos frascos, acessórios e etiquetas para a fabricação e comercialização ilegal de anabolizantes no local. De acordo com o Gaeco a suspeita é que o policial teria armazenado os materiais no apartamento desocupado, por engano. A família dele tem um apartamento no mesmo prédio, mas em outro andar.

“Por algum motivo, ele acabou acionando um andar diferente no elevador e entrou no imóvel desocupado, deixando o material achando que seria seguro. O verdadeiro proprietário, um professor da universidade, ao encontrar as armas, chamou a PM”, explicou Barreto da Costa. Pela câmera de segurança foi possível identificar quem havia deixado o material no apartamento dele.

O soldado, que estava de férias, foi preso na casa dele, na zona sul de Londrina. A Justiça acatou o pedido da Promotoria de Justiça e determinou a prisão preventiva do policial, que permanecerá detido por tempo indeterminado. Foram cumpridos também quatro outros mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito.

O policial responderá por posse de arma e munição de uso restrito, posse de munição e armamento sem identificação, e comercialização de substância sem autorização legal. A defesa do soldado informou que ainda não teve acesso aos detalhes da investigação.

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