Barros, um bolsonarista puro, decidiu ficar ao lado do presidente, que por sua vez resolveu fundar o Aliança pelo Brasil, um novo partido político. O novo partido, no entanto, não conseguiu ser fundado a tempo para as eleições 2020, porque não conseguiu atingir o número de assinaturas necessárias para ser homologado.
Com isso, Filipe Barros, que não estava sendo mais cogitado como candidato em Londrina, e se aproximou de Marcelo Belinati (PP), que vai disputar a reeleição.
Mais recentemente, o grupo de Bolsonaro e o de Luciano Bivar chegaram a um consenso, que a divisão apenas enfraqueceu o PSL e o grupo do presidente. O acordo reunificou algumas bases do partido, e retomou o projeto político no Paraná.
Agora, com o PSL nas mãos, Barros deve colocar seu nome à disposição para disputar a prefeitura de Londrina, assim como em Curitiba, Fernando Francischini deve disputar a eleição, com o apoio do presidente.
CONVENÇÃO
Segundo apurado pela reportagem, a convenção do PSL deve acontecer no final do mês, quando será consagrado o destino político de Filipe Barros como deputado, ou como possível candidato à prefeito em Londrina. Caso saia candidato, a eleição que estava favorável a Belinati, poderá ser decidida somente no segundo turno.
Isso porque a divisão de votos entre potenciais candidatos, como Tiago Amaral, Boca Aberta e Filipe Barros vai prorrogar a eleição e a decisão do londrinense.
Por outro lado, se Barros não ser candidato, a certa é que deve apoiar o atual prefeito, já que o PP é partido de apoio a Bolsonaro no Congresso, e tem outro paranaense, Ricardo Barros (Maringá) na liderança do governo e na articulação política das eleições em cidades chave para ele. E Londrina é uma delas.