A nova pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro, ouviu 2.000 pessoas em 127 municípios e foi encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O último levantamento feito pelo instituto, divulgado em setembro, apontava que 31% dos brasileiros avaliavam o governo como ótimo/bom.
Em relação ao percentual que via o governo como ruim/péssimo, houve oscilação de quatro pontos percentuais para cima, passando de 34% para 38%. Já o percentual de brasileiros que avaliam o governo como regular passou de 32% para 31%.
A curva do índice de reprovação é diferente da apontada pelo Datafolha. A pesquisa realizada nos dias 5 e 6 deste mês indicou que 36% avaliam o governo como ruim/péssimo –em agosto eram 38%. Consideram ótimo/bom 30%, ante 29% em agosto. O índice de regular oscilou de 30% para 32%.
APROVAÇÃO POR ÁREA
A parcela da população que desaprova a maneira de governar do presidente é de 53%. Nos quesitos por área de atuação do governo, o único item que obteve aprovação superior numericamente foi a segurança pública, com 50% de aprovação e 47% de desaprovação. Porém a situação é de empate técnico, em virtude da margem de erro de dois pontos percentuais.
Nas áreas econômicas, o governo teve desaprovação numericamente maior que a aprovação em todos os quesitos: taxa de juros: 62% de desaprovação e 31% de aprovação; combate ao desemprego: 56% de desaprovação e 41% de aprovação; combate à inflação: 55% de desaprovação e 40% de aprovação; combate à fome e à pobreza: 55% de desaprovação e 40% de aprovação; impostos: 64% de desaprovação e 30% de aprovação.
As outras áreas foram meio ambiente (54% de desaprovação e 40% de aprovação), saúde (60% de desaprovação e 36% de aprovação) e educação (51% de desaprovação e 45% de aprovação).
No entanto, 40% dos entrevistados avaliaram o governo como melhor que o de Michel Temer; 36% o consideraram igual e 20% afirmaram ser pior.