O presidente Jair Bolsonaro confirmou sua desfiliação do PSL para fundar um novo partido, o “Aliança pelo Brasil”. Mas para que a nova sigla passe a existir, são necessárias 500 mil assinaturas verificadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O anúncio do presidente foi durante encontro com 33 deputados federais – que foram convidados a ingressar na futura legenda. A bancada de apoio a Bolsonaro no PSL esteve em peso na reunião, e quase todos já comunicaram que seguirão o presidente.
Um deles é o deputado federal Filipe Barros, de Londrina. Barros é um dos principais articuladores de Bolsonaro no Congresso, e tem posição de destaque entre os parlamentares mais próximos do presidente. O advogado que é pré-candidato a prefeito de Londrina em 2020 confirmou em seu Twitter a decisão de apoiar Bolsonaro na decisão do novo partido.
Presidente @jairbolsonaro acabou de nos anunciar sua desfiliação do @PSL_Nacional e criação de um novo partido:
ALIANÇA PELO BRASIL.
É necessário uma verdadeira e nova aliança com o povo brasileiro, para a construção de um novo Brasil. Quer ser um aliado? Eu seguirei nosso PR.
— Filipe Barros (@filipebarrost) November 12, 2019
CANDIDATURA COMPROMETIDA
Como pré-candidato a prefeito, Filipe Barros não teria espaço no PSL. O presidente nacional da sigla já havia informado que não apoiaria e boicotaria os apoiadores do presidente. O futuro do deputado nas eleições 2020 que já era incerto, fica ainda mais com o anúncio de Bolsonaro.
É que para concorrer as eleições no ano que vem, é preciso que o Aliança pelo Brasil esteja registrado até o mês de março, portanto seis meses antes das eleições. São apenas cinco meses para que a ala bolsonarista consiga as 500 mil assinaturas – que lembrando – precisam ser válidas.
Caso contrário, nem partido, nem candidatura.