Os vereadores da Câmara Municipal de Maringá aprovaram em primeira e segunda votação nesta quinta-feira (08), o projeto de lei (PL) para aumentar os próprios salários em 43%.
Foram 14 votos a favor contra um, que foi o da vereadora Cris Lauer (PSC). O reajuste começa a valer na próxima legislatura em 2025, de acordo com o documento.
Veja como ficou
- Vereadores – de R$ 10.623,00 para R$ 15.193,00
- Presidente da Câmara – R$ 15,934.37 para R$ 22,790.00
A aprovação surte um impacto de R$ 7,5 milhões ao ano nos cofres municipais.
Além do aumento de salário, os vereadores também aprovaram em primeira discussão o aumento de 15 para 23 o número de parlamentares na legislatura de 2025 a 2028. Eles também votaram o PL que prevê pagamento do 13º e férias.
A segunda votação acontece em 19 de dezembro. Se aprovada, segue para sansão do prefeito Ulisses Maia (PSD).
A proposta de aumentar o número de cadeiras na Câmara coloca Maringá com limite máximo permitido constitucionalmente para a quantidade de vereadores de acordo com a população da cidade, atualmente estimada em 436 mil.
Outros dois projetos também foram aprovados em primeira discussão. Um que prevê o aumento de 15 para 23 o número de vereadores na legislatura de 2025-2028 e o outro, o pagamento do 13° salário e férias. A segunda votação está marcada para o dia 19 de dezembro. Se aprovada segue para sanção do prefeito.
Como votou cada vereador
- Adriano Bacurau (REDE): favorável
- Alex Chaves (MDB): favorável
- Altamir Antônio dos Santos (PODE): favorável
- Belino Bravin (PSC): favorável
- Delegado Luiz Alves (REPUBLICANOS): favorável
- Doutor Manoel (PL): favorável
- Maninho (PDT): favorável
- Mario Hossokawa (PP): favorável
- Mário Verri (PT): favorável
- Onivaldo Barris (UNIÃO): favorável
- Paulo Biazon (UNIÂO): favorável
- Professora Ana Lúcia (PDT): PDT
- Rafael Roza (PROS): favorável
- Sidnei Telles (AVENTE): favorável
- Cris Lauer (PSC): contrário
Confusão
Durante a sessão que marcou as votações, manifestantes protestaram contra o aumento do salário do legislativo e da criação das oito novas cadeiras.
Um dos manifestantes pulou a mureta que divide o público dos vereadores. Dois deles foram detidos e retirados à força do local.
Um boletim de ocorrências foi aberto sobre o caso, segundo a PM.
Manifestantes que assistiam as votações protestaram contra ao aumento do salário do legislativo e a criação de oito novas cadeiras.
Um dos manifestantes pulou a mureta que separara o público dos vereadores. Dois manifestantes foram retirados a força do local e um boletim de ocorrência foi aberto, segundo a Polícia Militar (PM).
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