A indicada pelo atual prefeito Marcelo Belinati para concorrer à prefeitura de Londrina pelo Progressistas, Maria Tereza Paschoal tentou alavancar sua carreira política em Ourinhos, no interior de São Paulo, mas amargou a derrota por duas vezes.
Maria foi importada por Belinati do município paulista em 2016, para assumir como secretária de educação em Londrina, após uma espécie de “seletiva” feita pelo prefeito para escolher o nome que iria comandar a pasta.
Ao assumir o cargo, ela declarou em entrevista que não pretendia apostar em uma eventual candidatura em Londrina. “A militância partidária ficou em Ourinhos, agora vou me dedicar às políticas públicas“, afirmou na ocasião à imprensa local.
Oito anos depois, Maria Tereza surge como surpresa na disputa eleitoral na cidade. Apesar disso, ela já tentou uma vaga na Câmara Municipal de Ourinhos, em 2012, e em 2016 foi candidata à vice-prefeita da mesma cidade, nas duas oportunidades pelo PSDB, e como já mencionado, derrotada em ambas ocasiões.
Filiada Progressistas em um evento para correligionários no início da semana, a ourinhense agora pré-candidata à prefeitura de Londrina deve carregar em seu palanque nomes conhecidos, mas ao mesmo tempo, duvidosos no cenário, como por exemplo o deputado federal “não-eleito” (mas milionário) Marco Brasil, que só assumiu a cadeira em Brasília devido ao afastamento do maringaense (e também milionário) Ricardo Barros, que foi convidado pelo governador Ratinho Junior (PSD) a comandar a Secretaria de Indústria e Comércio do Paraná. Brasil também foi derrotado nas eleições de 2018 quando disputou o
Não fosse essa manobra de Barros, o locutor de rodeios e cantor sertanejo, estaria fora da jogada e como consequência, teria mais tempo para viajar pela Europa, como fez recentemente ao tirar uns dias de férias do Congresso.
Além disso, a potencial chapa de vereadores também demonstra pouca força sem Belinati como candidato. Entre os nomes mais relevantes, figura apenas o de Matheus Thum, ex-assessor do prefeito, e de quem se esperava mais na Câmara, e também do pastor Ailton Nantes (ex-PP e agora no PL) um ‘picolé de chuchu’ que igualmente teve uma atuação vexatória, isso sem falar do Madureira. Aliás, justiça seja feita – Jessicão, renegada pelo belinatismo, talvez seja a maior ‘esperança’, mesmo com suas pautas geralmente (não sempre) cretinas, e às vezes, bizarras.
Com tudo isso, pode ser difícil para Marcelo Belinati fazer de Maria Tereza sua sucessora.