A campanha do deputado federal Diego Garcia à prefeitura de Londrina sofreu um duro golpe neste final de semana com a saída de um dos seus principais articuladores. Marcelo Canhada, ex-secretário de planejamento da gestão de Marcelo Belinati e coordenador da campanha de Garcia, rompeu com o deputado, deixando um buraco na equipe.
Fontes próximas à campanha apontam que a saída de Canhada foi motivada por um suposto egocentrismo de Garcia, que estaria dificultando o trabalho em equipe e a tomada de decisões conjuntas, uma característica conhecida do deputado.
A relação, que já vinha se desgastando, atingiu o ponto de ruptura, e Canhada decidiu deixar a campanha, uma decisão que pode ter consequências significativas para a candidatura de Garcia, que já vem penando nas pesquisas.
Marcelo Canhada, que foi um dos responsáveis pelo sucesso da campanha de Marcelo Belinati em 2016 e em 2020, era visto como um dos pilares da estratégia eleitoral de Garcia. Sua saída é um sinal claro de que a campanha enfrenta problemas internos sérios, que podem comprometer as chances do deputado federal na corrida eleitoral.
Com o rompimento, Canhada já estaria em negociações para se juntar à equipe de Tiago Amaral (PSD), que atualmente lidera as pesquisas. Amaral, que conta com o apoio de diversos nomes de peso na política e no empresariado local, pode se beneficiar da experiência de Canhada, especialmente se a disputa for para o segundo turno.
Enquanto isso, Diego Garcia, que já vinha enfrentando dificuldades para ganhar tração na campanha, vê sua situação se complicar ainda mais.
Sem o apoio de Canhada, a campanha de Garcia, que já era considerada morna, agora corre o risco de desmoronar completamente.
Alerta para Maria Tereza
A saída de Canhada também acende um alerta para Maria Tereza (PP), candidata apoiada por Marcelo Belinati. Há rumores de que Canhada poderia voltar ao círculo de confiança de Belinati, mas essa possibilidade parece remota após um rompimento abrupto – nas linhas finas, desprezo. Tudo indica que Canhada está mais inclinado a se aliar a Amaral, o que pode mudar os rumos da disputa eleitoral em Londrina.
Com a campanha de Diego Garcia em crise e sem o coordenador que havia sido fundamental para suas estratégias, o futuro político do deputado parece cada vez mais incerto. Enquanto isso, a saída de Canhada pode ser o impulso que Tiago Amaral precisava para consolidar sua liderança e sair na frente em um segundo turno.
