Ex-ministro de Temer, Ricardo Barros defende cloroquina e caminha para ser líder de Bolsonaro na Câmara

Por Redação Deixe um comentário 3 min de leitura
Divulgação: Este site contém links de afiliados. Ao clicar neles, você já ajuda a apoiar nosso trabalho, sem qualquer custo adicional para você. Cada clique faz a diferença e nos permite continuar trazendo conteúdo de qualidade! ❤️

O deputado federal e ex-ministro da Saúde Ricardo Barros (PP), fez defesa da cloroquina e disse que, se Bolsonaro fosse contra o medicamento, “muitos estariam a favor só para contrariar”. A declaração do deputado foi dada em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O maringaense faz parte do Progressistas, que integra o chamado “Centrão”. Ele também foi ministro durante o governo de Michel Temer. Recentemente, Bolsonaro distribuiu cargos para os deputados do centrão para evitar o impeachment. Para Ricardo Barros, a negociação gira em torno da liderança do governo na Câmara dos Deputados.

“O presidente faz um posicionamento retórico sobre o isolamento social e a cloroquina, porque não é da competência dele decidir isso, e sim dos Estados e municípios, mas ele faz o seu posicionamento e acaba criando tumulto”, disse.

Barros também criticou a atuação de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, dois ministros de Bolsonaro que acabaram saindo do governo em plena pandemia por conta da divergência com o presidente acerca da cloroquina.

“É lamentável que o Mandetta deixe o ministério sem estrutura para o País combater a covid. E o Teich sai falando de cloroquina, o que também não é justificável, já que estava autorizado [o uso] pelo Conselho Federal de Medicina desde que o paciente concordasse”, pontua.

VÍDEO FOI POSITIVO

Ricardo Barros também saiu em defesa de Bolsonaro diante da divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, citado pelo então ministro da Justiça Sergio Moro como prova da tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal.

Para ele, a divulgação foi positiva e inocenta o presidente das acusações.

“Em nenhum momento da reunião ele fala claramente sobre essa interferência na Polícia Federal, que é o objetivo da investigação”, afirmou. “O presidente tem o seu estilo próprio e todos conhecem”.

O deputado também fez críticas ao STF e ao ministro Celso de Mello que autorizou a divulgação do vídeo. “O ministro cometeu abuso de autoridade ao divulgar partes da gravação que não se referem à prova que se pretendia produzir. Isso está no texto da lei de abuso de autoridade”, explicou o deputado, que foi relator da matéria na Câmara. “Portanto, posso dizer que ele cometeu, sim, abuso de autoridade”.

“É ativismo político do STF; Celso de Mello queria divulgar a fala de [Abraham[ Weintraub [ministro da Educação]”, completou. Na reunião, Weintraub disse que “os vagabundos” de Brasília deveriam estar na presa, “a começar pelo STF”.

Compartilhe
Comentar

Acesse para Comentar.

Sair da versão mobile