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Ex-ministro Ricardo Vélez fala pela primeira vez após deixar governo Bolsonaro

Redação

Após quatro meses de silêncio, o ex-ministro da educação Ricardo Vélez deu sua primeira entrevista depois de deixar o governo Bolsonaro. Exímio professor em Londrina, Vélez prepara o lançamento de um livro inédito e não deixou de estar antenado nos acontecimentos do Brasil.

A entrevista foi realizada na redação do 24Horas, em Londrina, em parceria com o jornal Agora Paraná.

“Saí do Ministério, mas não saí do Brasil. Minha paixão é o Brasil. Fico muito orgulhoso de ter participado do governo Jair Bolsonaro e da confiança que o senhor presidente me deu ao me colocar a frente do MEC. Fiz o trabalho que podia durante a transição por um mês e depois mais três meses de governo e quando achei que minha hora estava completa, pedi para sair. Foi um trabalho que teve começo, meio e fim e foi positivo. Isto é continuação de um trabalho que comecei. um diálogo ao redor do Brasil, ao redor dos problemas do Brasil”, disse o ex-ministro.

Veléz falou também sobre a pacificação de cidades colombianas tomadas pelas Farc, como Medelin, que era considerada a cidade mais violenta do mundo. Ele contou que a medida foi de enfrentamento. Segundo ele, os traficantes teriam que se render, ou seriam mortos. “Não se pode desfilar com o fuzil, sem que nada acontecesse. Era iliminado. Foi uma fase de confronto.

Na Colômbia, 120 dias depois da retirada dos violentos, a prefeitura entregou 12 grandes obras, sendo a mais importante um Parque Biblioteca, ao lado de escola, Posto de Saúde, Posto Policial, com medidas financiadas por parcerias público-privados. E em um ano a cidade mais violenta do mundo diminuiu seus índices de violência em 90%.”, contou Vélez.

O ex-ministro falou ainda sobre a tragédia dos governos lulopetistas, do lançamento do seu próximo livro entitulado “Da Direita para Esquerda”, que fala sobre sua posição liberal-conservadora e como se deu o processo de um professor colombiano trotskista, que apoiava a guerrilha armada de extrema esquerda, para um homem de direita que se tornou Ministro da Educação. Segundo ele, os pilares dessa transformação foram: a família, a religião e a liberdade. Ele criticou ainda o sistema político-partidário brasileiro. “Se político corrupto fica com os partidos no mão é evidente que o fruto vai ser mensalão e Lava Jato”, disse.

Veja como foi a entrevista:

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