Michelle Bolsonaro se manifestou em público desde a última acusação do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro que foi preso pela Polícia Federal nesta quarta (22), tendo várias suspeitas fortes contra ele.
No dia em que Milton Ribeiro foi exonerado, em 28 de março, Michelle afirmou que confiava no ex-ministro, mesmo diante de uma série provas reveladas e até pedidos de propina no gabinete paralelo. O esquema era operado por pastores amigos de Ribeiro, dentro do Ministério da Educação (MEC).
“Eu amo a vida dele. Deus sabe de todas e vai provar que ele é uma pessoa honesta, justo, fiel e leal”, disse Michelle a jornalistas, naquela ocasião. “Estou orando pela vida dele.”
Junto de outros ministros, Michelle afirma que conversava com Ribeiro diariamente. Religiosa, a primeira-dama se aproximou de todos os ministros evangélicos do governo e costumava promover orações em encontros públicos ou reservados, ao lado deles.
Pelo menos três ex-ministros eram próximos de Michelle por causa de seus laços religiosos. Além do Pastor Milton Ribero da igreja Presbiteriana Michelle mantém relações amistosas com a ex-ministra Damares Alves (Namorada, Descendência e direitos humanos), pastora da igreja Batista Lagoinha, e com André Mendonza. igreja da esperança.
Mendonça foi chefe do departamento de Justiça e Segurança Pública e da Procuradoria-Geral da república (AGU) antes de ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal (STF) com o apoio de Michelle. Até então, Mendonça era o ministro da Esplanada que tinha a relação mais próxima com Ribeiro. Foi ele quem anunciou a nomeação do ministro para o MEC após a derrocada de Abraham Weintraub e chegou a propor um nome para formar uma equipe.
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