Ministério Público Eleitoral pede impugnação de Boca Aberta e Barbosa Neto

Redação
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24Horas Fundo

O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação das candidaturas dos candidatos à prefeitura de Londrina, Barbosa Neto (PDT) e Boca Aberta (PROS). Conforme o pedido apresentado pela promotoria, Boca Aberta foi cassado do mandato que exercia como vereador em Londrina por quebra de decoro parlamentar, e por isso, estaria inelegível por 8 anos. Em 2018 o deputado conseguiu disputar as eleições segurado por uma liminar, que foi derrubado no dia seguinte ao pleito.

Ainda de acordo com o MPE, Boca Aberta também não conseguiu juntar todos os documentos solicitados para o registro de candidatura. No pedido, a promotoria conclui que “o candidato não cumpriu os requisitos estabelecidos em lei para seu registro de candidatura, devendo este ser indeferido”, sustenta.

Boca Aberta é deputado federal eleito em 2018. Mas ele manobrou judicialmente para que conseguisse assumir a vaga na Câmara. Pois disputou a eleição sob a proteção de uma liminar, uma vez que estava em judice a questão da cassação na Câmara. No entanto, logo após a eleição e liminar foi derrubada – mas como ele estava elegível no dia da votação, acabou por assumir a vaga na Câmara dos Deputados.

Em sua defesa, o deputado diz que o pedido de cassação do MPE foi baseado em uma articulação do atual prefeito Marcelo Belinati, que segundo ele, quer tirá-lo da disputa. O prefeito Marcelo Belinati disse que não comentará as declarações de Boca Aberta.

BARBOSA NETO

Já sobre o pedido de impugnação da candidatura de Barbosa Neto (PDT), a promotoria argumenta que o candidato já foi cassado do cargo de prefeito de Londrina em 2012. O MPE afirma que Barbosa foi cassado por quebra de decoro, no entanto, o termo correto é improbidade administrativa.

O ex-prefeito enfrentou o julgamento da Câmara em 30 de julho de 2012. Mas foi inocentado posteriormente das acusações, e segundo ele mesmo diz, está elegível após superar os problemas judiciais.

O MPE sustenta que o que motivou a cassação de Barbosa é que ele teria se utilizado de serviços pagos pelo município em benefício próprio. O caso em questão refere-se ao salário pago a um ex-segurança da emissora de rádio do ex-prefeito. O caso também já foi arquivado pela justiça, mas mesmo assim, em sua punição, Barbosa Neto estaria inelegível até 31 de dezembro de 2020.

Outro ponto apontado pela promotoria é que Barbosa não comprovou filiação ao PDT, partido pelo qual concorre as eleições.

Além disso, é apontado no pedido que Barbosa Neto não teria filiação comprovada ao PDT, partido pelo qual concorreria às eleições.

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