O Ministério Público pediu investigação ao presidente Jair Bolsonaro por interferência na apuração das investigações sobre corrupção no MEC. Juiz do caso acolheu o pedido da Procuradoria da República e ordenou a volta do inquérito para o Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, levantou muitas suspeitas sobre uma possível interferência do presidente na hora da investigação.
Por está possibilidade de envolvimento o MP pediu a investigação ao presidente, para o juiz Federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília. Renato determinou que o caso fosse enviado para o STF para avaliação, em razão ao foro privilegiado de Bolsonaro. O inquérito volta para a relatoria da ministra Cármen Lúcia, que enviou o caso a primeira instância, logo após a demissão de Milton Ribeiro.
No pedido acolhido pelo juiz mostram pontos relevantes que devem ser investigados, onde acabam ligando suspeitas no envolvimento do presidente na interferência nas investigações. Os detalhes estão a parte das autoridades, que mantiveram segredo sendo entregues para a ministra Cármen Lúcia.
Antes mesmo da decisão do juiz, o delegado da Polícia Federal, Bruno Calandrini já havia comunicado aos outros envolvidos na operação que sentiram certa “interferência” na hora da investigação do caso. Principalmente por não terem levado o ex-ministro, Milton Ribeiro de São Paulo para Brasília após sua prisão, onde alegaram contenção de gastos na hora da movimentação.
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