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MP vai investigar mais de 700 pessoas por furarem fila da vacinação no Paraná

Derick Fernandes
2 min de leitura
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São Paulo - Vacinação contra covid-19 aos profissionais da saúde do Hospital das Clínicas, no Centro de Convenções Rebouças.

Mais de 700 pessoas serão investigadas por terem furado a fila da vacinação contra a Covid-19 no Paraná. Entre os investigados estão políticos, servidores públicos e jovens – nenhum integra os grupos de prioridade para a imunização.

Segundo a Controladoria Geral do Estado (CGE), foram 772 denúncias desde janeiro deste ano, quando as vacinas começaram a chegar. O órgão fez parceria com o Tribunal de Contas e o Ministério Público para atuar na fiscalização.

A controladoria fica responsável por receber e repassar as denúncias ao MP, que por sua vez analisa o caso e decide se oferece ou não a denúncia à Justiça. No Paraná, 170 dos 399 municípios registraram ao menos uma denúncia sobre esse tipo de irregularidade.

Veja quais tem o maior número de ocorrências:

  • Curitiba: 136 denúncias
  • Londrina: 28 denúncias
  • Maringá: 27 denúncias
  • Ponta Grossa: 21 denúncias
  • Guarapuava: 18 denúncias

Para quem comete esse tipo de crime, pode ser condenado a suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e a obrigação de ressarcir ao erário os valores equivalentes às vacinas.

Além de consequências civis, o responsável também pode ser condenado criminalmente por peculato, corrupção ou mesmo abuso de autoridade. Caso a pessoa que cometeu o ilícito seja um civil, pode ser punido pelos crimes de furto ou mesmo roubo.

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