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No Pânico, Boca Aberta não para de falar e é chamado de insuportável

Redação
24Horas Fundo

O deputado federal Boca Aberta (PROS-PR) foi o convidado desta sexta-feira (27) do Programa Pânico, transmitido nacionalmente pela rádio Jovem Pan. Extrovertido, o deputado disparou sua metralhadora verbal, mas também foi alfinetado pelos apresentadores.

Logo no início da entrevista, Boca Aberta, que mal deixava os radialistas falarem, foi chamado de “insuportável” por Emílio Surita, que ainda emendou “Tenho dó do filho. Nessas horas eu entendo Suzane von Richtofen”, disse.

Boca Aberta ainda aproveitou o momento de fama em rede nacional para soltar seus jargões, conhecidos em Londrina. Disse que abriu um gabinete na “boca da onça, na ponta da vila, para passar manteiga no bigode do gato” e que, enquanto vereador “não sentou para comer a lavagem no cocho dos porcos com os políticos”.

Foto: Divulgação

Ele também foi questionado acerca dos gastos com publicidade em seu gabinete e chamado de “liso” quando respondeu que gasta porque “é o que mais trabalha”. A reportagem sobre os gastos entre os deputados federais de Londrina foi publicada na quarta-feira, pelo 24Horas.

deputado também disse que, se pudesse, pegava todo a sua verba de gabinete e investia na cidade “nem que eu morasse numa tenda, embaixo da ponte”. Logo em seguida, Surita disse que ele tinha tudo de um político. “É muito político”.

Outro momento do programa foi quando o deputado afirmou que nenhum partido presta. “Nem mesmo o dele”. O comentário, que poderia ter passado batido, pesou nos corredores de Brasília entre membros do PROS, que se sentiram desconfortáveis com a posição. Em Londrina, Boca Aberta comanda o partido.

Matheus Petriv, deputado estadual e filho de Boca Aberta, acompanhou o pai durante todo o programa e quase não falou. O único momento de interação com Matheus foi no final do programa, quando os apresentadores do Pânico parabenizaram o jovem por ‘aguentar o pai’. Matheus até que tentou: “Ele é uma inspiração, um exemplo para mim”, mas logo foi cortado por Emílio Surita: “Não é. Definitivamente não é um exemplo”.

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