Partidos ‘jogam sujo’ para montar chapa de vereadores em Londrina

Redação

Faltando um dia para terminar o prazo de filiações para quem pretende se candidatar, vale de tudo para fechar a chapa. Promessas infundadas e mentiras fazem parte do jogo. O PSL, DEM e PSD em especial, protagonizam bem isso.

O PSL, que foi enxotado pelo presidente Bolsonaro por manter acordos escusos com a classe política, tenta de todas as formas prosperar no Paraná. Mas sem base e com pouca força, não consegue sequer estabelecer chapas com nomes relevantes nas principais cidades. Em Londrina é provável que não consiga eleger nenhum vereador.

No estado, o partido é coordenado pelo deputado estadual Fernando Francischini e seu filho, deputado federal Felipe Francischini. Ambos, que se elegeram usando o nome de Bolsonaro como mote, agora já não tem o prestígio do presidente, que inclusive está formando uma nova sigla – o Aliança pelo Brasil.

Já o PSD, de Felipe Prochet, e o DEM, do vereador Eduardo Tominaga, está tentando fechar a chapa com a conversa de que eles poderiam eleger mais de um vereador em Londrina.

Porém, nos bastidores a história é outra. PSD e DEM estão articulados em torno de um só interesse: a reeleição de seus atuais vereadores. Mas para que isso ocorra, é preciso que eles agreguem nomes que aumentem a votação da chapa nas eleições. Com 14 mil votos, a chapa elege um. Para eleger dois, seria necessário o dobro disso.

A saída pela retaguarda é o jogo sujo que se forma: Eles juram que farão mais cadeiras do que realmente podem, e com isso, iludem os pré-candidatos que se filiam. E que servirão apenas como trampolim da reeleição de quem já está no poder.

Quem topar se arriscar a embarcar na nau furada está com o destino selado: será apenas mais um cabo eleitoral. Candidato mesmo, só os dois.

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