PF prende ex-ministro Milton Ribeiro em operação que investiga propina a pastores

Segundo a polícia, Milton Ribeiro foi enquadrado em crime de corrupção passiva. Outros mandados também são cumpridos.

Por Derick Fernandes 1 comentário 2 min de leitura
Divulgação: Este site contém links de afiliados. Ao clicar neles, você já ajuda a apoiar nosso trabalho, sem qualquer custo adicional para você. Cada clique faz a diferença e nos permite continuar trazendo conteúdo de qualidade! ❤️
Foto: Allan Santos / PR

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (22) durante a Operação Acesso Pago, que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos utilizando a estrutura do MEC.

Ribeiro foi preso pela manhã em sua casa em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo a reportagem apurou, ele deve ser transferido para Brasília ainda nesta quarta.

A Polícia Federal também fez buscas na sede do Ministério da Educação, na capital do país.

A prisão de Milton Ribeiro foi determinada pelo juiz federal Renato Borelli. No mandado de prisão, o magistrado elenca ao menos quatro crimes que teriam sido cometidos por Ribeiro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

BUSCA E APREENSÃO

A PF também cumpriu mandados de busca em endereços ligados aos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Eles são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontado como lobistas que atuavam no MEC enquanto a pasta era comandada por Ribeiro.

Os pastores negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais – mesmo não exercendo nenhum cargo no governo.

De acordo com a PF, “com base em documento, depoimentos e Relatório Final da Investigação Preliminar Sumária da Controladoria-Geral da União (CGU), reunidos em inquérito policial, foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas”.

Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e o Distrito Federal. Outras medidas cautelares diversas, como proibição de contato entre os investigados e envolvidos na investigação também foram determinadas.

Compartilhe
Jornalista
Seguir:
Derick Fernandes é jornalista profissional (MTB 10968/PR) e editor-chefe do Portal i24.
1 comentário

Acesse para Comentar.

Sair da versão mobile