Maringá tem 4 casos de coqueluche. 129 no Paraná. Uma morte em Londrina

Edmundo Pacheco - Redator
Imagem: reprodução

Maringá registrou quatro casos de coqueluche nos últimos dias: uma criança de três anos, uma adolescente de 16 anos e dois adultos, de 36 e 44 anos.

Segundo a secretária de Saúde do município todos os pacientes passaram por um período médio de isolamento de cinco dias e agora estão bem.

Além desses casos confirmados, outras três pessoas testaram negativo para a coqueluche, mas ainda apresentam sintomas clássicos da doença e continuam sendo monitoradas pela prefeitura.

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias, atingindo principalmente bebês e crianças. A transmissão ocorre por meio do contato com gotículas de saliva liberadas ao tossir, espirrar ou falar.

Os sintomas iniciais da coqueluche são semelhantes aos de um resfriado comum, incluindo falta de ar e tosse seca. Com o avanço da doença, a tosse se torna intensa, podendo causar vômitos e comprometer a respiração. O tratamento é feito com antibióticos.

De acordo com um boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SESA) divulgado nesta quarta-feira (07.08), o Paraná registrou 129 casos de coqueluche. Até o momento, houve uma morte confirmada, de um bebê de seis meses em Londrina.

Além de Maringá, outras 25 cidades do estado relataram casos da doença, incluindo Paranaguá, Guaraqueçaba, Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais, Araucária, Fazenda Rio Grande, Lapa, Colombo, Campo Largo, Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Tijucas do Sul, Quitandinha, Ivaí, Ponta Grossa, Irati, Inácio Martins, Anahy, Ivatuba, Londrina, Cambé, Abatiá, Ibaiti e Tomazina.

A vacinação é a principal forma de combater a coqueluche. No Brasil, a vacina está incluída no Calendário Nacional de Vacinação e disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

A vacina pentavalente, administrada no primeiro ano de vida do bebê, protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B e influenza B. Em Maringá, todas as 35 Unidades Básicas de Saúde (UBS) dispõem da vacina.

Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, a vacinação foi ampliada para todos os trabalhadores de berçários e creches. Para se vacinar, os trabalhadores devem apresentar carteirinha de vacinação, CPF e comprovação do local de trabalho, que pode ser feita com holerite ou declaração da instituição.

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