Apesar da crise da pandemia, Paraná tem aumento de microempreendedores

Redação
Por Redação 3 min de leitura
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Caio Vitor em sua produção diária de doces e bolos

Mesmo com a alta taxa de demissões diante da pandemia, o Paraná registrou cerca de 215 mil empresas abertas em 2020, de acordo com dados da Jucepar (Junta Comercial do Paraná). Isso significa um aumento de 17% em relação a 2019, período não afetado pela quarentena. A previsão para 2021 é ainda melhor, uma vez que o estado lidera o ranking de agilidade na abertura de empresas em fevereiro deste ano, os dados são do mapeamento dinâmico realizado pela Receita Federal.

A justificativa encontrada para isso é o fato de a Jucepar digitalizar todos os processos, recebendo, desde 2020, as solicitações de abertura das empresas de maneira 100% digital. Cerca de 2.448 solicitações são analisadas em um período de um dia e nove horas de acordo com o mapeamento da Receita Federal.

O economista e professor da UTFPR Marcos Rambalducci também vê isso como um ponto positivo diante dessa crise geral: “nunca se teve aberto tanta empresa Microempreendedor Individual (MEI) como aconteceu no período da pandemia […]. Houve uma quantidade bastante significativa de novos empresários se registrando como Microempreendedores Individuais ou até, numa situação um pouco melhor, como Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)“. 

Os dados são muito relevantes, uma vez que, de acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado consiste em 52,15% da renda de comércio e serviços. 

Mesmo que as dificuldades sejam grandes, os números apontam que, de alguma forma, os empreendedores estão conseguindo um espaço para seu negócio. Um fator importante que auxilia nessa questão é o  conhecido Auxílio Emergencial, medida que prevê o repasse de R$600, mensalmente, não só para trabalhadores informais e de baixa renda, como também para Microempreendedores Individuais.

Caio Vitor Marcelino Fernandes, 30, foi um dos empreendedores que conseguiu superar os obstáculos e abrir seu negocio em meio à pandemia. O confeiteiro conta que criar um próprio negócio sempre foi sua meta há um tempo, mas as dificuldades que enfrentou durante a pandemia o motivou a abrir o negócio.

O profissional reforça que manter um negócio no período de isolamento social não é fácil: “As dificuldades em meio a pandemia são grandes em relação a custos, coisa que vai desde a matéria prima e produção, até chegar na casa do cliente. Ainda mais com tudo caro, e com minha esposa desempregada. As contas acabam chegando e está sendo difícil, mas também é uma solução para nós, ajuda nossa renda“, afirma o londrinense.

Caio não deixa de reforçar que mesmo com o negócio montado, as dificuldades são grandes, mas o doceiro ressalta que às encara como desafio, sempre tentando vencê-las.

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Doce produzido por Caio Vitor

 

Sob supervisão do jornalista Derick Fernandes.

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4 comentários
  • Está muito complicado mesmo, as altas dos preços da matéria prima dificulta muito, mas se Deus quiser sairemos dessa 🙏🏾🙏🏾🙏🏾
    Ótima reportagem 24 horas

  • Muito bom 👏🏻👏🏻 Amei!
    Espero que os novos empreendedores tenham sucesso

  • 👏🏻👏🏻👏🏻 Que todos nós novos empreendedores façamos das dificuldades vitórias e que essa pandemia passe logo.

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