Na noite desta segunda-feira (28), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians enfrentou o Cuiabá fora de casa, um adversário direto na luta contra o rebaixamento. O Timão venceu a partida por 1 a 0, resultado que tirou a equipe da zona da degola, agora com 35 pontos na tabela. Na coletiva pós partida, o filho e auxiliar-técnico de Ramon, Emiliano Diaz, destacou a importância de vencer um jogo de “vida ou morte” na competição, apesar da equipe não ter tido um bom desempenho.
“Sabíamos que se perdêssemos hoje, seria impossível virar a chave. Era um jogo de vida e morte, jogo muito difícil de jogar, muita pressão. Se perdêssemos estaríamos mortos. Mas saímos da zona, respiramos. Nem nós e nem o grupo gostamos de jogar assim, mas sabíamos que a bola pesava muito, uma decisão jogando pela história do clube. O grupo respondeu. Não gostamos de ganhar assim, trabalhamos para jogar de outra forma. Eram três pontos que, ou nos davam vida ou morte. Estamos contentes pela resposta do grupo”, disse o auxiliar.
Emiliano também citou a importância de sair da zona do rebaixamento, tirando um pouco o “peso” em cima dos atletas, tendo em vista que lutar por um título (Sul-americana), e pelejar contra a zona de degola tem pesos extremamente distintos.
“Acho que sim. Quando está num time grande e nessa situação, mesmo sabendo que times grandes brigam sempre por títulos, a pressão é diferente do que rebaixamento. Ano passado também brigamos contra o rebaixamento. É difícil pela pressão, a tomada de decisão, o mental. Hoje era tudo ou nada e o grupo respondeu. Quando saímos da zona, as decisões são diferentes, mas estamos acostumados a pressão. O grupo sentia e hoje saímos. Vai ser mais leve, principalmente para eles. Esperemos que sigam assim, crescendo, mas com menos pressão ao grupo”, finalizou Emiliano.
Agora, o elenco alvinegro comandado pela dupla argentina vira a chave e se preparará para mais uma decisão: jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, contra o Racing, nesta quinta-feira, (31), às 21h30, no estádio El Cilindro de Avellaneda.