Secretário de Segurança é recebido com protesto na inauguração da PEL III

Derick Fernandes
Por Derick Fernandes 3 min de leitura
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Em mais uma demonstração de insatisfação com o governo Ratinho Júnior, militares protestaram nesta quarta-feira (23) durante a inauguração da terceira unidade da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 3).

A cerimônia teve a presença do secretário estadual de segurança, Coronel Rômulo Marinho Soares, que foi alvo dos manifestantes. Ele ouviu pedidos de renúncia e gritos em coro de “ei Marinho, pede pra sair!”, além de críticas ao governador, que nesta semana acentuou a ruptura com a classe militar.

O estopim foi quando o governo decidiu trocar o comando do Batalhão da PM em Cornélio Procópio, agindo em represália ao protesto de quinta-feira passada (17) quando Ratinho Junior foi vaiado na cidade em uma manifestação igual a registrada hoje em Londrina.

A polêmica e a onda de críticas foi tamanha, que menos de dois dias depois o governo voltou atrás, e assinou o atestado de culpa, revelando ainda que a voz dos militares estava sendo ouvida no Palácio Iguaçu.

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Secretário foi recebido com protestos em Londrina – Foto: Reprodução

No protesto de hoje em Londrina, os manifestantes colocaram cruzes de madeira em frente à nova unidade da PEL III. Entre as reinvindicações certamente notadas pelo Coronel Marinho estão a regulamentação da carga horária de trabalho, a reposição salarial equiparada à inflação, e melhores condições de trabalho.

Um ponto definido como pauta pelos militares , a regulamentação da carga horária, padroniza a cessão de horas extras a policiais que tiverem que ficar na delegacia após o expediente, no caso de situações de flagrante. Hoje os militares não tem esse direito.

Engrossaram o protesto os bombeiros militares além de servidores do Departamento Penitenciário do Estado (Depen), que também reivindicam melhores salários e reclamam do descaso de Ratinho Junior com as pautas defendidas pelas categorias.

O governo, em sinal, formou uma comissão para discutir a questão salarial, mas não abriu uma conversa com os manifestantes. Os militares pretendem continuar os protestos, enquanto não houver uma resposta.

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