O presidente Michel Temer (PMDB) fez um novo pronunciamento na tarde deste sábado (20) a respeito dos fatos narrados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, que entregou ao STF a gravação de uma conversa comprometedora com ele.
Temer disse na ocasião que vai pedir ao Supremo a suspensão do processo investigatório, autorizado pelo ministro Edson Fachin, que apura o aval do presidente para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba por determinação do juiz Sérgio Moro no âmbito da Operação Lava Jato.
O presidente ainda acusou Joesley Batista de editar o áudio da delação com o propósito de prejudicar seu governo, e citou uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, que revelou mais de 50 edições no conteúdo após o laudo de uma perícia.
Atingido pela crise política, Michel Temer enfatizou que o “governo tem rumo” e que “não vai deixar o cargo” – afastando possibilidades de sua renúncia.
– Ele [Joesley] é um conhecido falastrão, exagerado – afirmou o presidente.
Veja o pronunciamento:
